domingo, 16 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Project : Creepy Pasta Ending

Iaê manolada o/. Chagou finalmente a hora de acabar çacreepy pasta aqui o/.
 Leiam gostem e comentem ò-ó. [ mintira n precisa gostar n, eh só comentar o/ ].

 Fui socorrer meu pai o mais rápido que fui capaz gritando por ajuda para minha mãe, minha irmã ou quem quer que fosse, estava em panico. Meu pai respirava mas não passava disso, estava pálido, gelado, e mesmo a respiração parecia estar difícil.
 Eu e minha mãe levamos ele ao hospital e ele ficou internado. O médico disse que ainda seria necessária investigação para saber o que houve com ele, mas era provável que diagnosticassem pneumonia ou outra coisa do gênero outra vez.
 Estava com medo pelo meu pai, fustrado por não poder ter feito nada por ele, mas acima de tudo isso sentia raiva, eu é que deveria ter sido atacado, devia estar jogando naquela hora e meu pai devia estar lá me vendo internado ileso, mas era o contrário... estava confuso também pois não tinha tanta certeza sobre quem deveria culpar. o Velho me deu aquele videogame amaldiçoado, por que tinha feito aquilo?O que poderia eu ter feito contra ele para que ele fizesse algo tão horrível comigo?
 Eu não sabia, não tinha como saber, e, naquele momento não importava, queria acabar com aquela coisa que atormentada que tantava transmitir o tormento para mim, aquilo eu não aceitaria, nunca antes houve um jogo que eu não tivesse acabado e o dela não seria o primeiro, mandaria ela para onde fosse desde que nunca mais voltasse à vê-la, traria meu pai de volta e ela não me impediria de fazer isso, eu não ia deixar.
 Duas semanas depois eu ainda estava jogando e meu pai ainda estava em coma, faltava apenas um colosso para que eu finalmente acabasse o maldito jogo, sem meu pai para trabalhar, minha mãe e irmã tiveram que arrumar emprego, e estavam nele quando aconteceu, eu finalmente dei final.
 Então quando Malus envergou para trás, e o braço apareceu pendendo, aquela coisa apareceu novamente por entre os dedos de Malus, então a imagem chuviscou e apagou, dois barulhos combinados, de motor acelerando e de água borbulhando começaram, ficando cada vez mais forte, de repente, o vidro da tv explodiu, expalhando cacos de vidro em todas as direções em conjunto com o PS2, ambos entraram em combustão expontanea assim que explodiram e meu quarto começou à queimar rápidamente, primeiroa estante depois o carpete. Algo escuro borbulhava dentro do fogo, e aquilo começou à se juntar.
 Estava ferido na perna e em alguns outros lugares pelos cacos de vidro, mas ainda assim me levantei e corri, a perna latejando horrívelmente por causa do corte.
 Por milagre pude passar por cima do fogo que pegava no batente da porta sem me queimar, e continuei correndo o mais rápido que pude, o que não foi tanto assim por causa do ferimento na perna. Senti calor me perseguindo e quando olhei para trás vi a forma feminina da coisa do videogame. Parecia mais nova agora, aliás parecia ter a minha idade agora, e a forma dela era muito mais nítida como um pessoa comum exeto pelo fato de ela não ter outra cor que não preto, e estar rodeada de chamas.
 Ela corria desengonçada, esfregando os olhos com uma mão e tentando me agarrar  com a outra, ela vestia roupas da mesma cor que a pela dela, bem surradas, eram um tipo de vestido antigo se não me engano, o cabelo era solto, desarrumado e escorria por entre os olhos dela, a expressão era de pura tristeza, como se eu fosse se ultimo parente vivo e ela não quisesse ficar sozinha, ela começou realmente à chorar, um choro agoniante, de dar pena, eu quis parar para consolá-la do que quer que fosse mas não podia, sabia o que ela tinha feito antes e agora com certeza seria pior.
 Corri, corri, e corri, corri escada abaixo prédio à fora, e todos por quem eu passava não me viam, e nem viam a gerota em chamas que me perseguia, mesmo ela deixando um rastro de chamas, omáximo era quando as chamas pegavam na pessoa , quando ela parava para apagá-lo, mas não passava disso, quando cheguei à recepção,  o gordo nem me viu, não chamou ninguem, sequer ouviu meu pedido de socorro.
 O que pude fazer foi continuar correndo.
 Saí do prédio e corri bairro à fora com a garota atrás de mim pondo fogo em tudo e chorando.
 Corri até chegar em um lugar unde havia um portão aberto.
 Nem prestei atenção em onde estava, só entrei para tentar dispistá-la já que era o mesmo muro já tinha muito tempo.
 Aquele lugar por um acaso era o cemitério do bairro.
 As lápides se estendiam por colinas, até onde a vista alcençava, aquele cemitério ocupava a área de 3 ou 4 quarteirõese eu tinha que continuar correndo para não ser queimado.
 Finalmente exausto com a perna latejando eu caí.
 Subitamente os passos da coisa pararam e o choro de desespero também parou.
 Fique esperando a morte, e o quão ironico era morrer no cemitério, mas ela não chegou.
 Me virei para ver o que tinha acontecido e vi a garota de joelhos sobre um lápide, o fogo se apagara, a cor tinha voltado á ela e ás roupas, o cabelo era marrom claro, a pele bronseada, e o vestido que usava era de um tom amarelo sujo de lama e outra coisas, ainda chorava só que para ela mesma.
 - Espero que agora ela possa descançar em paz... - Disse alguem atrás de mim.
 Me sobressaltei e olhei para ver quem era.
 O velho que antes olhava com uma expressão de piedade para a garota voltou o olhar para mim.
 - Ela teve uma vida muito atormentada, sabe... - o Velho disse para mim. - Quer ouvir a historia dela?, ela mesma me contou...
 - Não estou entendendo... - comecei.
 - Ah, não se preocupe, rapaz eu explico - ele respondeu - Veja, ela morreu perto dos anos 1970, tinha vivido uma vida muito pobre e morreu de anemia, porque o pai não conseguia manter a família, a casa dela ficava onde é esse prédio, e o espírito dela nunca saiu de lá depois da morte, ela viu o prédio ser construido.
 - E como ela ficou presa no videogame? - perguntei.
 - Perto de 2004, um garoto se mudou com a familia para o prédio, e o garoto podia vê-la - o Velho disse. - esse garoto tinha um PS2 e o jogava muito desde que o comprou, ele conseguiu conhecer a garota e se tornar amigo dela, os pais dela achavam que era só uma amiga imaginária e não gostavam que ele falasse com ela, o PS2 era o elo que mais marcou entre os dois, apesar de ela não poder segurar o controle sempre via ela jogando e os dois conversavem nesses momentos, ela me disse que nem quando estava viva se sentiu tão feliz... foi então que tudo desmoronou para ela outra vez, o garoto saiu uma noite dizendo que ia só ao cinema, mas nem ele nem a familia dele voltou, e ela nunca soube o que aconteceu com eles até eu aparecer e descobrir por ela. Aquela lápide por sobre qual ela está chorando, é a lápide do garoto, morreu nun acidente com toda a familia dele, um caminhoneiro bêbado beteu no carro deles, o que ele transportava era gasolina e foi tudo pelos ares.
 - E por que ela ataca as pessoas? Por que me atacou? - perguntei .
 - Ela não entende que machuca as pessoas, - Ele respondeu - A tristeza que ela sentiu foi tanta com a morte do rapaz que o espírito dela se prendeu ao videogame, aquilo que mais tinha marcado o tempo que ela passou com o garoto, ela quese nunca pode sair, e quando consegue, se joga em desespero contra a pessoa mais próxima, para lhe pedir ajuda, só que o sofrimento da alma dela eh tão grande que outra alma não agunta o contato com a dela, e acaba se separando do corpo caso o contato seja prolongado, é quase como se ela fosse radioativa para as outras almas.
 Estava chocado, e me sentia muito culpado por ter sentido raiva dela.
 - E como você a conheceu? - perguntei.
 Ele suspirou.
 - Acho que é hora de você saber... - ele disse.
 A aparencia dele de repente começou a mudar. Não era mais um velho era um rapaz de 22 anos com jaqueta jeans marrom, camiseta verde, jeans azuis, All stars, cabelo quase no ombro, e olhos cor de mel.
 Aquele era um rosto que nunca tinha esquecido, era o meu irmão, ele havia desparecido 5 anos antes, não havia sido achado corpo mas já não tinhamos esperança de achá-lo vivo, fora ela que tinha me ensinado à gostar de videogames, ele que tinha sidop meu herói de infancia esvava ali se abaixando para afagar meu cabelo como sempre fez, aquele sorriso quente estampado no rosto, feliz por me ver outra vez, comop se fosse só outra vez que eu tivesse passado uma fase muito difícil no videogame e ele estivesse só me dando os parabens, mas a mão dele passou direto pela minha cabeça e o sorriso desapareceu.
 Ele abaixou a cabeça de disse.
 - Desculpe-me, desculpe-me por não ter podido te dizer que era eu, eu realmente queria mas... eu não podia...- ele começou.
 - Tudo bem - interrompi - Você está aqui, só isso importa pra mim.
 Ele sorriu outra vez, mas não como antes.
 - Eu não vou poder voltar, sebe, eu estou realmente morto... - ele disse, então olhou para a garota - Fui o primeiro para quem ela pediu ajuda.
 A garota ainda chorava silenciosamente.
 - Não sei se você lembra mas quando eu desapareci ... - ele começou.
 - Você tinha ido para um prédio trabalhar, e não voltou mais - respondi, jamais esqueceria aquilo, meu irmão era um novato da polícia civil, era o segundo ou terceiro trabalho dele por conta própria. - Era esse prédio, não era?
 - Sim - ele respondeu - o caso era o da morte do garoto que tinha sido amigo dela.
 - Então ela apareceu para você não foi? - perguntei.
 - É, a alma dela estava tão quente de sofrimento que nã ofoi preciso tanto para desintegrar meu corpo inteiro. - ele respondeu
 Abaixei a cabeça, finalmente sabendo como meu irmão tinha morrido, a tristeza daquele dia voltou.
 - E para que você precisava de mim para jogar o PS2? - perguntei.
 - Esse é o interessante, aquelas eram as únicas coisas que a prendiam naquele lugar, pois faziam com que ela se lembrasse do garoto, ela só precisava vê-lo de novo para ficar livre, ou pelo menos ver o túmulo dele e poder chorar sobre ele, o fato é que pouca gente gostaria de jogar algo ultrapassado como um PS2 ultimamente, você foi o único que pude achar - ele pôs o punho fantasmagórico no meu ombro como se o estivesse segurando - sabia que tendo à mim como irmão você se interessaria por esse tipo de sucata, mas veja, quando se morre, se porde um pouco a noção de espaço e todo esse tempo eu estava te preocurando para te fazer jogar, sabe, e quando te achei foi só dar uma mexida na bolsa de valores e pronto, pai precisa de casa nova e eu dou uma à ele, por isso o disfarce de velho.
 Havia tantas coisas que queria perguntar à ele, mas nesse momento, ele começou à sumir.
 - Está na hora de ir irmãozinho.- Ele disse.
 Olhei para trás e a garota tinha levantado e também estava sumindo enquanto olhava a lápide do amigo.
 - Mas, irmão - disse me voltando para ele.
 - Adeus irmãozinho. - ele se despediu.
 - Mas, eu vou sentir sua falta - eu disse.
 - Enquanto tiver um controle na mão, duvido que um dia me esquecerá - ele respondeu continuando à desaparecer.
 - Então, adeus ... - Eu disse.
 Ele já tinha desaparecido.


Então é isso manolada o/.
Espero que tenham gostado o/.
E POR FAVOR COMENTEM Ò-Ó.